quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Depois de um tempo ausente (leia-se trabalho e casa ñ deixaram) esta semana falarei sobre casamento. Não sobre o ato em si, a cerimônia, coisa e tal, mas sobre a convivência. Temas que dão o que falar nas rodas de conversa. Super importante ler muito sobre relacionamento antes de se casar. Tá, eu sei que a prática é muito diferente, mas entender o processo ajuda demais, sem dúvida. Nossas mães não tinham a oportunidade que temos de ler matérias na internet, livros, enfim, tudo que aprenderam ou foi na base do "minha mãe me contou" ou na vida mesmo, no dia-a-dia, da pior forma possível. Ou melhor, depende do ponto de vista. E já que temos infinitas oportunidades, quero ser uma delas. Sobre os textos, muitos deles copiarei na íntegra, da internet ou de livros, mas certamente darei minha opinião.

Começarei com indivualidade no casamento. Atenção: eu disse individualidade ( característica saudável ), não individualismo ( característica doentil ), coisas muito diferentes! O primeiro diz respeito às diferenças de cada indivíduo, suas particularidades definidas pela personalidade, caráter e cultura de cada um. Já o segundo, denota o egoísmo, o egocentrismo.

Se alguém quiser propôr um tema, fique á vontade, puxa uma cadeira e enche um copo de suco (pq tá mto calor pra tomar café!!)

Boa leitura.

Vida a dois [ I ]

A importância da individualidade no casamento

“... Depois que me casei, passei a me dedicar 100% ao casamento. Como era o meu sonho, algo que queria muito, acabei mergulhando fundo nessa relação tão desejada e passei a viver só a nossa vida. Hoje, sinto falta dos momentos onde posso estar sozinha, curtindo algo que só eu acho legal.”

Este trecho foi retirado do e-mail de uma leitora cujo nome será preservado. Queixas como esta são imensamente freqüentes nos consultórios. É por esse motivo que vamos conversar hoje sobre a importância da individualidade no casamento.

Quando casamos, além de nossa identidade pessoal, passamos a viver também uma identidade conjugal que pode ser definida como sendo os projetos do casal, gostos e atividades do casal. Certamente viver esta identidade conjugal é, a princípio, muito prazeroso.

Porém, viver somente a vida conjugal, deixando de lado atividades que eram importantes antes da união pode causar, com o tempo, desgaste e frustração. Se afastar dos amigos, deixar de praticar aquele esporte ou hobbie favoritos para estar com o parceiro (a) pode ser, a longo prazo, muito ruim.

Quantas vezes ficamos extasiadas diante de frases “você é a minha vida” ou “você é tudo para mim”. É muito gostoso ouvir esta declaração de alguém que amamos. Mas, pensando bem, como alguém pode ser tão importante para ser a sua vida? Ou, como alguém pode ser tudo para outra pessoa?

Certamente, para essas pessoas, o parceiro (a) desempenha um papel fundamental (quase simbiótico) para o bem estar delas. Certamente trata-se de amantes que precisam do outro para estar bem, felizes. E se a relação não dá certo, estabelece-se aquele vazio, pois o parceiro (a) preenchia tudo (ou quase tudo).

Exercitar a individualidade em um relacionamento é importante para não deixarmos de lado quem somos, o que gostamos, para ser e gostar do que outro gosta. É manter pequenas atividades que permitam viver gostos e vontades pessoais. No começo pode ser difícil, certamente será mais gostoso deixar tudo de lado e viver alguns momentos a mais ao lado da pessoa amada. Porém, todos nos precisamos (e merecemos) de um momento só nosso, onde podemos ser nós mesmos, sem precisar do outro para ser completo.

Karen Camargo é psicóloga formada pela PUC – SP. Aprimoramento e especialização em Terapia Comportamental Cognitiva. Atua na área clínica com foco no tratamento da Ansiedade e Depressão em seu consultório na região do Brooklin, em São Paulo.

Créditos: Imagebank
Site: Noivas & Cia


5 comentários:

Alessandra Fraga disse...

.... Sabe que talvéz seja por isso que ainda estou solteira, adoro fazer minhas coisas, algumas sozinhas, ou até não fazer nada e não precisar explicar nada pra ninguém... gosto do sabor da liberdade, da minha e da dos outros. Talvéz seja por isso meus relacionamentos "namoro" são longos, 8 e 5 anos, mas casamento por enquando, NADA.

beiju

S2 disse...

tá lindo seu blog vanessa!!!
estas dicas que vc vai passar a escrever sao de grande valia para nos noivinhas nao fantasiarmos a vida de casada como um mar de rosas, tb tem espinhos né? tem que ter, rsrs!!
me visite, ok?
BJAO

S2 disse...

tá lindo seu blog vanessa!!!
estas dicas que vc vai passar a escrever sao de grande valia para nos noivinhas nao fantasiarmos a vida de casada como um mar de rosas, tb tem espinhos né? tem que ter, rsrs!!
me visite, ok?
BJAO

Casamento de Kelry e Daniel disse...

Muito bom!!! Adorei seu post... eu por exemplo estou me dedicando 100%a vida de casada e estou me distanciando das coisas individuais...mas acho que no comeco e assim ne..fz parte...ate eu me adaptar e colocar a vida em ordem =D Bjss

Mi disse...

Acho que no início do casamento é normal que algumas coisas fiquem um pouco de lado... Mas é importantíssimo remontar a "rotina" de forma que se tenha tempo pra si. Como sempre, o sucesso é o equilíbrio: nem tudo se faz só, nem tudo se faz junto!!! Adorei passar por aqui!
Beijos,